«Selva» no grupo <i>Amorim</i>

Num co­mu­ni­cado dis­tri­buído aos tra­ba­lha­dores da Amorim Re­ves­ti­mentos 1, o Or­ga­nismo do Sector Cor­ti­ceiro de Aveiro do PCP de­nuncia aquilo que chama de «lei da selva». Afirmam os co­mu­nistas que ao longo das úl­timas se­manas tem-se as­sis­tido na em­presa a «toda uma série de me­didas por parte da ad­mi­nis­tração e das che­fias que lesam os di­reitos dos tra­ba­lha­dores e visam au­mentar a ex­plo­ração e a pre­ca­ri­e­dade».

O or­ga­nismo do Par­tido fala do agra­va­mento das pres­sões junto dos ope­rá­rios mais an­tigos para que res­cindam os seus con­tratos por «mútuo acordo», que mais não é do que «des­pe­di­mento en­ca­po­tado». Desde o início do ano, «largas de­zenas» de tra­ba­lha­dores terão saído da em­presa, sendo subs­ti­tuídos por novos tra­ba­lha­dores, «pre­ci­sa­mente para as mesmas fun­ções, com con­tratos a prazo que nunca são re­no­vados».

Ao mesmo tempo, «agrava-se os ritmos de tra­balho e de pro­dução para va­lores in­com­por­tá­veis e de­su­manos», acres­centa o PCP, que con­si­dera que tal agra­va­mento tem con­sequên­cias ne­ga­tivas e riscos para a saúde e se­gu­rança dos tra­ba­lha­dores. Ao mesmo tempo, tais me­didas fo­mentam a com­pe­tição e a di­visão entre os tra­ba­lha­dores dos di­fe­rentes turnos, acusa-se ainda no co­mu­ni­cado.



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